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‘Aapecan é Família’: a história de Sandramara e o apoio da família durante o tratamento oncológico

Na Aapecan, a realidade de cada rede familiar se diferencia e cada uma possui suas particularidades. Sendo uma, duas ou cinco pessoas, o apoio familiar é fundamental durante a luta contra a doença. O caso da Sandramara do Nascimento, de 50 anos, residente de Uruguaiana, não é diferente. O apoio dela veio da companheira Luciana Ribeiro da Cruz, de 48 anos, técnica em enfermagem, é uma peça chave para o fortalecimento e cuidados.

Sandra, como gosta de ser chamada, teve o diagnóstico no início de 2021. Em três meses de investigação e aos cuidados dos médicos, quando descobriu o câncer de intestino, já soube diante mão que era caso de urgência e com necessidade de cirurgia. Mais adiante, em julho, sessões de quimioterapia foram necessárias para seguir a batalha contra a doença.

Luciana conta que a notícia foi um choque, pois imaginava que o diagnóstico seria para ela, pelo fato de já ter tido outros familiares com a doença, tanto pelo lado materno, quanto paterno. “Eu sempre fui de sofrer por antecedência. Quando o médico falou que era um tumor de tamanho significativo e obstrutivo do canal, tudo isso, tu ficas sofrendo e apreensivo. Eu cuidei da minha avó, eu era pequena e acompanhava ela. Eu vi o sofrimento dela usar uma bolsa de colostomia, por oito anos. Então, tudo isso vira um filme na cabeça da gente”, relata.

Sandra conta que não divulgou a notícia, somente aos mais próximos, a mãe, irmão e alguns primos que estão sempre juntos: “Era mais o apoio de visita. A minha mãe com 82 anos se sentia muito impotente e não podia estar me cuidando, em plena pandemia”.

Os cuidados nesse momento acabaram sendo, a maior parte do tempo, feitos por Luciana: “A mãe dela sendo idosa, ela se abraçava em mim e chorava, e dizia ‘eu não posso fazer pela minha filha, mas tu podes e eu agradeço muito’. Então aqui é uma responsabilidade a mais que tu fica”. Mas o medo, as incertezas e a insegurança não foram mais fortes que a coragem delas e força para seguir a luta.

E foi na Associação que elas encontraram ainda mais forças para seguir em frente, uma “luz no fim do túnel”, com caracteriza Luciana o apoio e as orientações que a família recebeu da Associação: “A Aapecan foi uma mãe emprestada. Foi especial… Aqui na Aapecan que a gente teve o apoio psicológico e outras ajudas. Quando chegávamos aqui todos perguntavam como estávamos. É como se fosse uma família que não é de sangue, mas é uma família que tu cria. São laços que tu cria que tu te sente acolhida, abraçada. É um carinho diferente, então isso de dá um ‘up’. E eu acho que sem esse apoio eu acho que a gente estaria bem pior”, finaliza ela.

Durante o mês de maio, as 14 unidades da Aapecan trabalham a campanha “Aapecan é Família” com objetivo de exaltar a importância do apoio familiar durante o tratamento oncológico. Confirma mais histórias clicando aqui.

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